Em 1911, o deste modo almirante Winston Churchill escreveu pra sua esposa: “Acho que um médico poderá ser benéfico pra mim se o cachorro negro regressar. Ele parece estar distante neste instante, o que é um alívio. Todas as cores voltam à vida”. Estaria o futuro primeiro-ministro britânico comentando em códigos sobre isto uma atividade ultrassecreta?
Ele só popularizara o termo “cachorro negro” como uma metáfora pra depressão, da qual sofria longas e duras crises. Aliás, Churchill é só um nome de uma longa lista de personalidades com um ponto comum em tuas biografias: Vincent Van Gogh, Abraham Lincoln, Albert Einstein e Charles Darwin assim como penaram com este transtorno em determinado momento da vida. Todavia a depressão não é uma má companhia só pros gênios das artes, das ciências e da política: ela atinge pessoas de todas as cores, classes sociais e faixas etárias. Nos dias de hoje, 400 milhões de pessoas convivem com o distúrbio no planeta.
E também liderar a relação das doenças mais incapacitantes, a melancolia sem encerramento gera gastos na casa dos 800 bilhões de dólares por ano — o equivalente ao Produto Interno Bruto da Turquia. Convém deixar clara a diferença entre depressão e preocupação. A primeira é uma doença, marcada por sentimentos de prostração, perda de interesse e prazer, culpa, baixa autoestima, distúrbios de sono e pela alimentação, cansaço e déficit de concentração.
Mesmo que os médicos não conheçam em detalhes os motivos do início de uma crise — tampouco o que acontece correto no cérebro infeliz —, o quadro tem diagnóstico e tratamento. Em vista disso, não fornece pra caracterizá-lo como falha de caráter ou ausência do que se preocupar. “Ainda há muito estigma, e isso só prejudica a avanço do paciente”, diz o psiquiatra Táki Cordás, do Instituto de Psiquiatria da Instituição de São Paulo (IPq-USP). Na contramão, a tristeza faz cota da meio ambiente humana.
“Ela é uma das maneiras como expressamos o colorido das emoções”, define o psiquiatra Luis Felipe Costa, consultor da Agregação Brasileira de Familiares, Amigos e Portadores de Transtornos Afetivos. O problema começa no momento em que esse sentimento paralisa e evita que a existência siga em frente. Aí é necessário buscar ajuda. O escritor americano Andrew Solomon, autor de O Demônio do Meio-Dia (Companhia das Letras), obra que faz um grande retrato do transtorno, resume bem esse conceito: “O inverso da depressão não é a alegria, porém, sim, a vitalidade”.
MedicinaVocê conhece a depressão bipolar? Porém como esclarecer essa explosão de casos nas últimas décadas? Gerador Ozônio Medicinal Titanium, Bivolt, Tá No Brasil entrevistados por SAÚDE foram unânimes em apontar o melhor diagnóstico da doença como fator principal. “Talvez ela atingisse muita gente no passado, entretanto, por falta de detalhes, ficava escondida”, avalia o psiquiatra Antonio Egidio Nardi, da Instituição Federal do Rio de Janeiro.
Mais interesse sobre o cenário e médicos preparados justificariam, em vista disso, boa fatia da epidemia. Outro ingrediente de peso é uma frase que acompanha a rotina de quase todo cidadão: estresse. “Em estudos com ratos adolescentes, vemos que ele é um desencadeador de depressão na existência adulta”, observa a biomédica Deborah Suchecki, da Escola Federal de São Paulo (Unifesp).
Em humanos, a tensão e o nervosismo além da conta realizam o cortisol decolar. No momento em que esse hormônio se mantém alto por um muito tempo, provoca uma bagunça cerebral. A respeito de Gênios E Loucos , o evento de boa quota da população viver em cidades assoladas por trânsito, filas, ferocidade e traço de ataques terroristas e catástrofes naturais faz o tal do cortisol entrar à estratosfera.
O individualismo e a sobrecarga de dicas que bombardeiam a cachola teriam efeito parecido. “O estresse influencia a saúde mental pela mesma medida que o tabagismo é perigoso ao coração“, compara o psiquiatra Gerard Sanacora, da Faculdade Yale, nos Estados unidos. Pegando um gancho na fala do médico, um terceiro protagonista primordial dessa história é o abuso em álcool, tabaco e novas drogas.
Dados de um levantamento da Unifesp de 2013 indicam um avanço de 20% Tratamento De Piscina Com Ozônio frequente de bebidas no Brasil, tendência que se repete no planeta inteiro. “A dependência química é uma das principais promotoras do transtorno”, confessa o psiquiatra André Astete, que hoje atua pela Secretaria Municipal de Saúde de São José dos Pinhais, no Paraná.
0 
Star