São Paulo - Ainda inteiramente isolado, o Edifício Ivany, no Itaim-Bibi, zona oeste de São Paulo, neste momento passa por obras que precisam solucionar os problemas estruturais nessa sexta-feira. Pilares do subsolo e do térreo do prédio residencial, de 14 andares, ficaram comprometidos por conta de uma reforma financiada pelo Hospital São Luis, proprietário de fração da construção e vizinho do local. A estimativa da Subprefeitura de Pinheiros, que acompanha os procedimentos, é de tudo seja concluído entre 15 e 40 dias. Como a obra que danificou a infraestrutura do prédio era típico, os reparos emergenciais são financiados pelo São Luiz.
Ao fim dos reparos, os responsáveis deverão apresentar laudos que comprovem a segurança da construção - aprovados pelo Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Estado de São Paulo (Crea-SP) - para a subprefeitura. O edifício, encontrado no número 6 da Rua Desembargador Aguiar Valim, esquina com a Rodovia Santo Amaro, foi interditado por técnicos da subprefeitura pela manhã da última quinta-feira, após um potente abalo ter apavorado os moradores do prédio. Como Preservar Tua Lavanderia Organizada os condôminos, o tremor ocorreu por volta das 8h30 e às 9h10 o Corpo humano de Bombeiros, a Defesa Civil e agentes da subprefeitura imediatamente haviam sido acionados. Durante uma vistoria feita ainda pela manhã de quinta-feira, foram constatados os problemas estruturais.
O condomínio recebeu auto de interdição e auto de intimação. A obra que o hospital fazia na construção retém alvará de aprovação e realização de reforma, confessa a subprefeitura. Conforme nota divulgada nesta sexta-feira, todos os moradores do Ivany neste momento estavam com residências provisórias. No total, 100 pessoas moram nos vinte e nove apartamentos, cada um de 110 metros quadrados. Alguns dos condôminos foram pra casa de amigos e parentes. Imediatamente aqueles que afirmaram não ter acomodações acabaram encaminhados para hotéis da região, custeados pelo Hospital São Luiz.
Procurado na reportagem, o hospital não soube falar quantas pessoas foram alocadas pela unidade. No térreo do prédio tem êxito uma galeria de lojas e, logo acima, há uma área utilizada como vestiário dos funcionários do Hospital São Luiz. Ambos pertencem ao hospital. A Subprefeitura de Pinheiros não soube manifestar de o edifício continuará interditado durante todo o período de reformas emergenciais, entretanto informou que os técnicos da Defesa Civil devem ver toda a obra. No início de agosto, o hospital iniciou obras no subsolo da galeria, onde há um estacionamento usado pelos condôminos. No dia 11 daquele mês, moradores sentiram o primeiro tremor e o prédio chegou a ser evacuado por muitas horas.
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